Olympus, o novo mapa de Apex Legends, é uma cidade flutuante nas nuvens. Como outras arenas nos Jogos da Apex, tem suas próprias marcas registradas, e pode ser diferente de tudo que já existiu no Battle Royale.
O designer sênior Dave Osei compartilhou um pouco sobre o processo de design por trás da Olympus em uma coletiva de imprensa virtual e citou dois elementos que dão ao novo mapa sua personalidade: um “contraste entre áreas industriais e um estilo limpo e moderno” e um “aspecto único de espaço negativo” que mostra alguns dos perigos da cidade flutuante.
Olympus é uma maravilha tecnológica que foi abandonada depois que um acidente causou uma explosão de energia de fase e forçou seus residentes a evacuar. “O que resta são terrenos artificiais exuberantes, estradas limpas e escorregadias que se conectam a shopping centers de luxo, docas industriais e bairros residenciais luxuosos”, disse Osei.
Mas nem toda Olympus é feita de Pontos de Interesse suntuosos como o Oasis e o Bonsai Plaza. Um filtro oficial do Instagram mostra algumas áreas industriais espalhadas pela cidade com grandes instalações (que lembram os Pontos de Interesse da Hammond em Confins do Mundo) à vista. A Olympus poderia justapor elegantes arranha-céus com áreas de construção pesada, como armazéns industriais ou até mesmo o foguete do Confins do Mundo, para criar uma personalidade única.
Outro traço definidor de Olympus é a noção de espaço negativo, manifestado em riscos ambientais. O espaço negativo não é novidade para Apex, mas a próxima arena o eleva um pouco.
Em Apex, o conceito se refere a “um espaço trafegável intencionalmente projetado onde não há nada de interesse colocado naquela área”, como a lava em Confins do Mundo, explicou Osei. No Olimpo, o espaço negativo pode se manifestar como “poços abertos que mostram as nuvens abaixo”. Cair da cidade flutuante é um risco real.
A Respawn tentou mitigar os riscos ambientais com um truque de design simples: cercar essas áreas. “Queríamos que o Olympus se sentisse alto e perigoso, mas não queríamos causar frustração na partida”, disse Osei. “O objetivo é fazer [os fossos abertos] parecerem visíveis, ou para eles serem visíveis, mas parecerem invisíveis”, para que os jogadores possam tomar decisões mais informadas, avaliando a probabilidade (ou o improvável) de inimigos passarem por eles.
Semelhante aos Confins do Mundo, o espaço negativo no Olympus não é completamente inacessível ou intransponível. A Respawn queria que a jogabilidade “acontecesse sobre eles e por meio deles”. Lendas móveis como Octane, Pathfinder e Horizon podem cruzar essas zonas e usar sua mobilidade para ajudar o esquadrão, não muito diferente de como essas lendas podem se mover pela lava nos Confins do Mundo.
A conjunção do espaço negativo e o contraste entre os dois lados de Olympus dão ao novo mapa sua própria personalidade, e os jogadores serão capazes de vivenciá-la em primeira mão quando a sétima temporada chegar, em 4 de novembro.
Artigo publicado originalmente em inglês por Pedro Peres no Dot Esports no dia 30 de outubro.