Fareeha Andersen, uma streamer de Overwatch conhecida por ser uma jogadora Grã-Mestre e Top 500, recebeu uma suspensão de 30 dias na terça-feira por discursos de ódio depois de se referir a jogadores sul-americanos como “merdas”.
O uso do termo em contexto aconteceu em 7 de fevereiro, quando Fareeha jogou contra uma equipe não profissional de jogadores sul-americanos. Durante a partida, ela pode ser ouvida dizendo “tudo certo, ainda conseguimos ganhar deles, jogadores sul-americanos são merda”.
Após o final da partida, ela reiterou seu sentimento. “Eles são merda mesmo”, ela disse na transmissão. “Coloque seis jogadores norte-americanos contra seis da América do Sul e veja o que acontece.”
Mais tarde na transmissão, ela rebateu às críticas no bate-papo. “Dez pessoas entram no meu bate-papo [e] me dizem que eu sou uma jogadora de merda que subiu de ranque por causa dos outros”, Andersen disse. “Você provou minha afirmação de que lá é um lugar tóxico e de merda.”
Um dia depois, Andersen fez um tweet longo com um pedido de desculpas por meio do TwitLonger. “O ângulo que eu queria ter com isso era mais um ‘como acontece na Europa, há uma base de jogadores menor, menos foco e apoio para esports”, ela disse na publicação do Twitter. “Então há menos concorrência acirrada como se veria em servidores coreanos, por exemplo.”
Apesar do pedido de desculpas, a Twitch emitiu a Andersen um banimento de 30 dias que citava envolvimento em conduta de ódio contra um grupo de pessoas. Andersen tinha cerca de 50.000 seguidores na Twitch, mas sua conta já foi removida da plataforma até o fim da suspensão.
A América do Sul tem sua própria divisão da Overwatch Contenders, com jogadores competindo na liga profissional. O jogador brasileiro Renan “alemao” Moretto competirá no mais alto nível pela Boston Uprising na segunda temporada da Liga Overwatch, quando os jogos começarem em 14 de fevereiro.