O jogador brasileiro Lucas “LucasCrt” Claudio é um profeta ou só alguém muito confiante.
Ele disse que a seleção brasileira de Hearthstone se classificaria com facilidade para a etapa final do mundial Global Games sobre Portugal, mesmo depois da derrota esmagadora para eles da semana passada. Seu comentário foi na entrevista que concedeu aos narradores gringos do torneio após a vitória do Brasil sobre o Chile ontem, que definiu a revanche contra Portugal.
E Lucas estava certo.
O Brasil passou o rodo em Portugal por três vitórias a uma e se classificou para a final presencial do campeonato mundial Hearthstone Global Games na BlizzCon 2018.
A seleção brasileira estava com o placar brasileiríssimo de sete a um até o confronto de hoje contra Portugal, mas felizmente com sete vitórias e uma derrota. A oitava vitória foi aberta pelo jogador brasileiro Rase.
O Caçador de Último Suspiro de Lucas “Rase” Guerra e o Druida de Malygos de DrBoom formaram o primeiro confronto. Rase conseguiu cartas quase perfeitas em suas mãos iniciais com Príncipe Keleseth, Cubo Carnívoro, Espreitador Terroscama e Kathrena Flálgida. Rase montou uma mesa consistente e deixou o Druida de DrBoom com oito pontos de vida mesmo depois de ele conseguir controlar um pouco o dano do brasileiro com seu rápido crescimento de mana. Mesmo quando DrBoom conseguiu limpar a mesa de mais de cinco lacaios de Rase com Malygos e Patada, a Kathrena de Rase trouxe o Demossauro Carregado e fechou e levou o Brasil à vitória na primeira partida.
No segundo jogo, a reza dos narradores gringos da HGG por uma partida curta foram atendidas. Os dois ficaram com medo de um novo recorde de partida mais longa da história do torneio acontecer nessa partida espelhada dos Sacerdotes de Benedictus de Portugal e Brasil. Mas tudo foi rápido graças aos Anduin Ceifador Sombrio dos dois lados.
O profeta Lucas foi o brasileiro na partida. Ele manteve o controle de suas cartas na mão e da vida de seu oponente com um Anduin Ceifador de Almas rápido, mesmo sem copiar o baralho do oponente com seu Benedictus. Quando o jogador português usou seu próprio Anduin, já era tarde. A combinação explosiva do poder heróico do brasileiro garantiu a vitória no segundo confronto.
A terceira partida entre Lucas “Neves” Figueredo e Zuka foi fácil para os portugueses. O Paladino Ímpar agressivo do brasileiro foi parado pelas muralhas de Senhor do Caos do Bruxo de Controle do português. Zuka manteve o controle da mesa em toda a partida e conseguiu fazer com que Neves gastasse todos os seus recursos sem conseguir qualquer vantagem de mesa ou de vida. Portugal venceu e levou o placar a 2-1.
A partida entre o brasileiro Rodrigo “Perna” Castro e o português LazyA foi entre mecanoides Guerreiro e Paladino, respectivamente.
A partida foi lenta de início. Perna acumulou cartas em sua mão e aumentou seu escudo enquanto LazyA tentou criar lacaios com atributos altos usando Magnético. A pressão que LazyA criou durante toda a partida deixou Perna focado em se livrar dos lacaios grandes do oponente em vez de atacar. Essa contenção de danos resumiu uma grande partida da partida.
A Val’Anyr do Paladino de LazyA ficou em um Quebra-Feitiços no fim de jogo, que Perna copiou com seu Manipuilador Sem-rosto e eliminou com Golpe de Escudo. O brasileiro ficou com um lacaio 12/7 na mesa e um oponente sem cartas na mão, o que deixou o caminho aberto para a vitória definitiva na série por 3-1.
A seleção brasileira de Hearthstone disputará o título de campeã mundial do Global Games na BlizzCon 2018 de 2 a 3 de novembro. A equipe poderá enfrentar qualquer uma das outras sete seleções classificadas.